Sistemas construtivos e suas características
Uma construção possui muitas etapas e todas elas importantes para o produto final, que nada mais é que uma edificação sólida, eficiente e com alta qualidade. Por isso, dentro da construção existem muitas especialidades, que vão do arquiteto até o mestre de obras.
Entender os processos de construção são muito importantes para definir o tipo de concreto que usará, se será os concretos usinados ou os hidrojateados, se usará determinado sistema, enfim, uma gama de elementos.
Dentre todos esses componentes um dos mais importantes é o que chamamos de sistemas construtivos, que é a metodologia que será empregada para dar vida ao projeto. São variados os tipos de sistemas construtivos e é necessário entender e identificá-los.
Neste pequeno artigo abordaremos os tipos de sistemas construtivos mais usados, bem como alguns outros tipos como o sistema elétrico desenhado dentro de um projeto eletrico e outros assuntos.
Os tipos de sistemas construtivos mais utilizados
Os sistemas construtivos são as metodologias de execução de uma edificação, no Brasil o tipo mais usado é o da alvenaria convencional, porém, por conta das novas tecnologias aplicadas a construção, novos sistemas foram aparecendo, muitos inclusive na era da sustentabilidade.
Alguns dos novos sistemas construtivos são:
- Alvenaria estrutural;
- Steel frame (Estrutura metálica);
- Wood frame;
- Paredes de concreto.
Abaixo falaremos com mais detalhes sobre alguns tipos de sistemas construtivos.
1. Alvenaria convencional
Esse tipo de sistema é composto por vigas, pilares e lajes, todas feitas em concreto armado. Essa composição permite a sustentação da edificação, e a alvenaria com tijolos cerâmicos é usada para vedar e separar os ambientes.
Essa metodologia é mais econômica e não precisa de grande mão de obra especializada, e os produtos como os blocos cerâmicos, na loja de materiais de construção são fáceis de encontrar.
2. Alvenaria estrutural para sistemas construtivos
Diferente da convencional, esse sistema só possui uma etapa, e esta consiste em fazer com que a estrutura e a vedação do ambiente seja um só.
Para isso, é importante que os sistemas elétricos, hidráulicos e sanitários já estejam compatibilizados com o projeto, além da definição clara dos vãos da edificação.
Esse tipo de sistema é mais complexo sendo necessário uma mão de obra mais especializada, para que as paredes fiquem niveladas, e os materiais produzidos pela fábrica de concreto usinado não sejam desperdiçados.
É indicado para edificações com 4 pavimentos, e para prédios maiores é necessário usar barras feitas com aço junto aos blocos, para dar sustentação.
3. Steel frame
Esse sistema é mais recente e consiste em processo industrializado e racionalizado. A estrutura aqui é definida por perfis de aço galvanizado e a vedação da estrutura é feita com placas cimentícias, madeira ou sendo mais comum o drywall.
Esse modelo de sistema permite que o canteiro de obras seja muito limpo, já que a quantidade de geração de resíduos é muito pouco, e não há necessidade de água, o que torna esse tipo de construção mais sustentável e menos poluidora.
Esses são alguns dos sistemas construtivos mais usados nos projetos da construção civil. Agora, falaremos no tópico abaixo sobre a instalação elétrica residencial, que é feita durante o processo de levantamento da edificação como vimos na alvenaria estrutural.
Os sistemas elétricos residenciais
Os sistemas elétricos estão dentro do rol dos chamados projetos complementares ao projeto arquitetônico. E são muito importantes, afinal, sem os projetos de eletricidade, hidráulica e sanitária, a casa não conseguiria ser funcional.
Um dos primeiros a serem feitos é o sistema elétricos e seus cabo flexível de 8mm e seus eletrodutos. E neste tópico abordaremos alguns cuidados que se deve tomar na instalação desse sistema.
O primeiro é a definição do projeto elétrico residencial bem definido e detalhado, isso será fundamental para definir os detalhes como pontos de luz, locais das tomadas, onde ficarão os interruptores, a posição do quadro de distribuição e dos dispositivos de proteção.
Esse projeto deve ser elaborado pelo profissional da engenharia elétrica.
O segundo ponto e um dos mais importantes é evitar os improvisos ou chamadas “gambiarras”. Esses improvisos podem causar acidentes e transtornos graves, como um incêndio. Por isso, sempre opte por materiais adequados e por profissionais de qualidade.
Por fim, investir sempre em materiais de qualidade e que apresentam altos níveis de segurança. Com tudo isso é possível ter uma casa segura, tanto com relação a estrutura como ao sistema elétrico.