Elevadores: 5 informações para saber antes de instalar
Com as construtoras investindo cada vez mais em edifícios de muitos pavimentos, o elevador residencial virou um item praticamente de praxe nestes locais.
Afinal, é impossível que os moradores dos últimos andares dependam inteiramente de escadas.
Todavia, o uso deste item vai muito além do conforto dos moradores do prédio: esta máquina tem muito mais a oferecer a qualquer local onde ela seja instalada.
Do mesmo modo, o uso do elevador deve respeitar a legislação a respeito do assunto, que visa um uso eficaz para garantir plena acessibilidade de todos nos mais diversos edifícios.
Confira, a seguir, algumas informações primordiais, que devem ser conhecidas antes de instalar este objeto:
Ele é praticamente obrigatório em obras novas
Há algumas décadas, era perfeitamente normal que prédios residenciais com vários pavimentos não tivessem elevadores.
Assim, quem morasse nestes locais dependia da escada para chegar em casa.
Contudo, naquela época, os prédios tinham bem menos andares.
Com as construtoras investindo cada vez mais em edifícios com muitos pavimentos.
O poder público se mobilizou no sentido de definir normas de acessibilidade para deficientes físicos e pessoas com mobilidade reduzida, como idosos.
Isto torna a instalação de elevadores residenciais obrigatória em boa parte deles.
Vale ressaltar que, apesar de haver uma lei em âmbito nacional que regula este assunto (Lei n°10.098/2000).
Os municípios, muitas vezes, editam diplomas legais que estabelecem normas em seu âmbito. Assim, também é preciso levá-los em consideração.
Há versões mais simples para acessibilidade
Quando um edifício é projetado originalmente sem ferramentas de acessibilidade.
O proprietário normalmente é obrigado a tomar medidas para sanar o problema, como a instalação de um elevador para cadeirante.
Acontece que, em alguns casos, a quantidade de pavimentos não justifica a instalação de uma versão completa, com poço e casa de máquinas.
Felizmente, há versões mais simples, que podem ser instaladas ao lado de pequenos lances de escada.
Movidos por meio de um mecanismo hidráulico, eles dispensam uma estrutura mais robusta, e, consequentemente, intervenções mais radicais na estrutura do edifício.
O elevador valoriza o imóvel
A montagem de elevadores em um edifício tende a valorizar seu preço de venda, bem como a quantia a ser cobrada pelo aluguel das unidades: estima-se que o aumento fique em 30 e 40%.
É, portanto, um investimento que tende a dar um excelente retorno para o proprietário.
A instalação em prédios antigos exige cuidados
O fator valorização faz com que muitos proprietários de imóveis tenham a intenção de investir na instalação de elevadores em prédios antigos.
A ideia é modernizá-los e, consequentemente, obter um retorno melhor tanto com a venda quanto com o aluguel.
Entretanto, o que poucos consideram é que, na maioria das vezes.
A estrutura de tais imóveis não está preparada para as intervenções necessárias à instalação do equipamento, como a construção do poço e da casa de máquinas.
Por conta disso, antes de iniciar o projeto, é preciso que um engenheiro analise o local, com base em fatores como:
- Os cálculos estruturais de resistência;
- A existência de espaço suficiente para a instalação;
- Análise da planta e dos documentos do imóvel;
- Emissão de alvarás pela Prefeitura local.
Apenas depois disso as intervenções devem ser iniciadas.
Dependendo das reformas necessárias e da capacidade da máquina, o valor total pode ficar em torno de R$ 40 mil.
É preciso investir em manutenção preventiva
No entanto, vale ressaltar que o custo com a instalação do elevador não é o único a ser considerado: as manutenções periódicas também precisam entrar na conta.
Estes procedimentos são essenciais para o bom desempenho do aparato, pois são uma espécie de check up da situação das peças que o compõem.
Entretanto, o estado de conservação das peças não é o único fator a se analisar.
É preciso averiguar se a carga máxima do equipamento vem sendo respeitada pelos usuários.
Se a cabine está bem conservada e se há sinais de vazamentos e infiltrações, fatores que podem degradar as peças dos elevadores.
Por mais importante que este procedimento seja, muitos proprietários de edifícios o postergam, devido ao transtorno de ficar com o elevador desativado por algumas horas.
Assim, é importante que a manutenção seja marcada com antecedência, que os moradores fiquem cientes delas e que os equipamentos que não estiverem em funcionamento sejam devidamente sinalizados.
Deste modo, o contratempo fica mitigado.