Corte de terreno é essencial para construção

A aquisição de um terreno para um empreendimento imobiliário é o ponto inicial para a realização do sonho de muitas pessoas. Muitas empreiteiras têm investido, cada vez mais, em áreas conjuntas para a construção de pequenos condomínios, com no máximo dez casas.

O motivo é para que os proprietários possam gerenciar de forma eficiente o local, e que o impacto no meio ambiente e na mobilidade urbana não seja tão grande.

A ideia principal é poder oferecer uma obra devidamente alinhada com as leis ambientais, preservando o maior número possível de área verde, com construções que atendam, de forma clara e objetiva, o melhor aproveitamento da luz natural, com melhor aproveitamento do terreno, mantendo áreas de respiro e utilizando as correntes de ar.

Projeto de aterramento alinha área

Para atender todos os requisitos técnicos, os profissionais responsáveis pelas obras, entre engenheiros e arquitetos, devem emitir documentos e alvarás que permitem os trabalhos a serem realizados na área da construção civil.

A terraplanagem de terreno pode ser iniciada após a verificação de presença de lençóis freáticos e a destinação correta, com direcionamento para córregos naturais, caso exista.

O assentamento de terra deve atender as normas técnicas de construção civil, para que toda a fundação seja implantada, com o sistema de canalização e hidráulica por todo o espaço.

A rede de esgoto deve ser direcionada a redes públicas de captação, para que possam passar por estações de tratamento de água, assim como toda a água pluvial que será direcionada a bueiros e dispensa, de forma natural em solo.

Para realizar os trabalhos de fundação, abertura de canalização, mesmo que mínima, deve ser realizada por equipamentos desenvolvidos para este tipo de trabalho, como a retroescavadeira, que deve ser operada por um profissional devidamente capacitado, utilizando equipamentos de proteção individual, como luvas, óculos e capacete.

Todo o trabalho de pré fundação será realizado com o uso desta máquina, que poderá cooperar para a preparação do terreno, conforme o projeto realizado por arquitetos e engenheiros.

A profundidade de escavação de uma máquina deste tipo pode realizar, de maneira eficiente, todos os quesitos necessários para a implantação de toda a tubulação que irá atender o empreendimento imobiliário, desde a captação até o descarte correto de água e esgoto.

Após toda a etapa de preparação sob o solo, é preciso acertar o terreno para a construção da fundação das obras prediais. Muito versátil para agilizar os trabalhos realizados pelos operários, a escavadeira atende de maneira primorosa o serviço de aterramento, a retirada de terra e a movimentação de entulho, quando necessário.

Os serviços de terraplanagem e aterramento devem ser acompanhados por técnicos, com a devida atenção a alguns pontos principais:

  • Liberação por meio de documentos legais do setor governamental;
  • Remoção, compactação e retirada de excessos de terra;
  • Levantamento topográfico de toda a área de implantação;
  • Limpeza final e vedação da área de obras.

Todos os cuidados devem ser tomados, tanto na parte interna da obra quanto na parte externa, evitando prejudicar terceiros, como vizinhos e passantes.

O excesso de terra que não é aproveitada no terreno trabalhado deve ser devidamente descartado, seguindo leis relacionadas ao descarte de resíduos sólidos da construção civil.

Leis ambientais mudam forma de trabalho na construção

A Lei Federal 12.305/2010, que discorre sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos dentro do setor da construção civil, instituiu a aplicação de sustentabilidade para todas as obras em construção.

Isto significa o descarte correto de rejeitos, que podem ser reciclados por meio de máquinas desenvolvidas para este tipo de trabalho, e o uso de remoção de terra, para outros terrenos que necessitem de firmamento.

Os trabalhos realizados nos canteiros de obras se tornaram mais eficientes com o uso consciente de materiais de construção, o que também ajudou no planejamento de todo o projeto, em todo o escopo possível.

A gestão de resíduos na construção civil se tornou um processo de contínuo, com a participação de todos os profissionais que trabalham no canteiro de obras, dos engenheiros e arquitetos, até os pedreiros e ajudantes de obra.

Os resíduos sólidos como cascalho, materiais de demolição e concreto são encaminhados a empresas que trabalham na transformação em blocos, guias e até mesmo bancos de concreto.

Restos de fios e cabos elétricos são encaminhados para empresas de reciclagem deste setor, aproveitando as partes de plástico e materiais ferrosos em outros produtos.

A aplicação da lei de resíduos sólidos também direcionou a gestão ambiental em obras de construção civil, com a obrigatoriedade em manter parte de áreas verdes, em novos empreendimentos imobiliários, favorecendo o meio ambiente e a qualidade de vida dos novos moradores.