A crescente busca por lazer e sustentabilidade
Há várias razões para o setor imobiliário de um país crescer, inclusive quando a economia não vai tão bem assim. Uma das principais razões diz respeito à quantidade de segmentos e nichos menores que compõem essa área, conhecida justamente por ser de uma variedade imensa e por fornecer lazer.
De fato, a construção civil vai desde a parte de novos empreendimentos até a de reformas e melhorias, sendo que todas as duas se dividem em outras tantas especializações e possibilidades de diversificação.
Um exemplo bastante ilustrativo dessa dinâmica e de suas razões de ser se dá no seguinte caso: o crescimento desenfreado de novos empreendimentos em regiões metropolitanas tem aumentado a busca por casas de campo e de lazer.
Ou seja, dois setores bastante distintos estão unidos de modo conceitual. Junto com o setor de lazer, que remete ao aquecedor de piscina e todas as soluções típicas de piscinas, spas e ofurôs, outro que tem crescido bastante é o de energia solar residencial.
No caso da fonte de energia alternativa (o da placa solar), o crescimento paulatino se deve a vários fatores que vão muito além da simples economia financeira, conforme ficará claro adiante.
Energia solar: uma questão paradigmática
O assunto da energia solar apartamento é bastante paradigmático. Primeiro diz respeito à tendência de que atualmente cada cliente tem suas necessidades e deve ser tratado, sempre, no caso a caso; é o que muitos chamam de customização.
Diz-se isso pois, geralmente, tais instalações são feitas por iniciativa dos moradores, e não do condomínio ou do empreendimento.
Por dar-se dessa forma, surgem uma série de questões técnicas envolvendo a instalação das placas solares.
A principal delas é que, muitas vezes, o painel fotovoltaico (aquele que converte a luz solar em energia elétrica) não pode ficar exposto apenas na varanda ou sacada do apartamento, precisando ser instalado na parede externa do local.
Não é raro isso gerar algumas dificuldades com as regras do condomínio. Porém, como atualmente a busca por fontes alternativas de energia, como é o caso da energia solar, que é renovável e não fere a natureza e o meio ambiente, está em alta, a fixação das placas tem sido permitida como uma exceção à regra.
Quando é assim, elas acabam entrando na mesma categoria, por exemplo, de um ar condicionado, que também tem seu dispositivo fixado externamente na parede do apartamento, quebrando um pouco a estética arquitetônica, pois nada garante que todos os vizinhos instalarão o equipamento, muito menos que instalarão o mesmo modelo.
As vantagens da energia solar são mais ou menos as seguintes:
- Ela não é uma fonte poluente de energia;
- Ela não necessita de muita manutenção;
- Ela tem se tornado paulatinamente mais barata;
- Sua instalação não exige grandes adaptações;
- A economia efetiva que impacta na conta de luz;
- Os países tropicais, como o nosso, são mais favorecidos;
- Ela não emite barulho durante o seu funcionamento.
A questão da crescente busca por lazer
Conforme sobredito, o crescimento urbano e demográfico das metrópoles tem gerado uma busca crescente por momentos de lazer e até por áreas afastadas, como são as casas de campo, não raro equipadas com piscinas, spas e ofurôs. É curioso como isso se relaciona de algum modo com a busca por fontes alternativas de energia.
Recentemente, é comum as pessoas buscarem economia na conta de luz não apenas para que sobre mais dinheiro, mas também no sentido de poderem desfrutar de mais lazer e conforto. É o caso, por exemplo, do aquecedor para lavatório.
Muitas vezes o valor que será economizado no uso de energia solar se volta para as instalações de novos recursos e dispositivos.
Ao contrário do que se imagina, tais aquecedores não são voltados apenas para regiões mais frias do país. Eles podem servir tanto para as pias de banheiro e de cozinha (e lavar o rosto pela manhã, ou lavar louças durante a noite com água quentinha é algo evidentemente aprazível), como também podem servir a banheiras e hidromassagens.
Já um aquecedor para piscina de 1000 litros, por exemplo, reporta de modo bem mais imediato ao conforto e ao lazer dos moradores ou frequentadores do local. Sim, pois tais recursos podem ser utilizados tanto pelos donos dos imóveis residenciais, como por donos de hotéis, pousadas, pesqueiros e afins.
Em todos esses casos, o que se tem são exemplos de como a construção civil pode atender de modo inovador as demandas crescentes por conforto e lazer, sem deixar de considerar a economia, o bolso das pessoas e o meio ambiente.