Segurança para condomínios e residências
As questões de segurança são prioridade para a maioria das pessoas, sendo importantes fatores de influência na hora de escolher em que local morar.
Por esse motivo, cresce a procura por condomínios residenciais, que são espaços seguros e que oferecem proteção aos moradores, tanto na questão da violência urbana quanto aos riscos de acidentes.
A própria Polícia Militar do Estado de São Paulo conta com cartilhas especiais, voltadas à segurança de condomínios, com o objetivo de assegurar os direitos individuais e coletivos dos cidadãos em sua morada.
Sendo assim, dentro das medidas preventivas, torna-se necessário conscientizar profissionais que integram o quadro de funcionários do condomínio, bem como os próprios moradores, para que seja possível elevar o nível de proteção em todos os sentidos.
Medidas de segurança contra incêndio nos condomínios
A segurança contra incêndios é uma das principais medidas de segurança nos condomínios residenciais.
Infelizmente, a ocorrência de acidentes envolvendo fogo é muito comum, por esse motivo, deve-se adotar estratégias para minimizar a ação dos incêndios, bem como evitar que eles aconteçam.
Em primeiro lugar, é preciso verificar se a região (Estado e cidade) em que o condomínio está localizado pede o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), ou documento similar.
O laudo tem como principal intuito averiguar as condições estruturais do imóvel e se o condomínio está em dia com as obrigações de segurança. Em geral, o AVCB é obrigatório para edificações e prédios.
Nos condomínios de prédios, pode ser recomendado o uso de rede de proteção, principalmente nos locais com grande risco de queda.
Apesar de não ser obrigatória em muitos casos, esse item é excelente para garantir a segurança dos moradores, trabalhadores e animais que circulam no condomínio.
Além disso, caso haja algum incêndio, muitas pessoas podem se desesperar e aumentar as chances de queda, daí a importância das redes.
Além do documento, o condomínio precisa garantir a presença de equipamentos de prevenção contra incêndio, como é o caso da instalação de detector de fumaça.
O dispostivo tem a função de identificar a presença de possíveis focos de incêndio e, assim, alertar os responsáveis para medidas de emergência e contenção. Além disso, outras vantagens do detector de fumaça incluem:
- Funciona em ambientes com grande concentração de pessoas;
- Tem grande agilidade de constatação;
- É capaz de identificar a fumaça visível;
- Tem pouca necessidade de manutenção.
Fora o detector de incêndio, o condomínio precisa estar integrado com uma central de alarme, que é responsável por alertar os moradores e responsáveis para os riscos de incêndio ou necessidade de evacuação.
Nesses casos, a comunicação precisa ser efetiva e rápida, para que todos os condôminos possam se preparar e tomar as iniciativas certas, evitando assim o agravamento do incêndio e possíveis danos.
É importante que o condomínio ainda conte com a presença do extintor de incendio estrategicamente localizado, de fácil operação, em casos de fogo.
Os extintores não são dispositivos de prevenção, pois são usados quando o incêndio já começou e é preciso adotar estratégias para minimizar o aumento do fogo. Ou seja, eles fazem parte dos planos de emergência no caso de incêndio.
Em conjunto com os extintores, o condomínio também precisa disponibilizar a recarga de extintores preço, sempre verificando se os níveis da substância presente no extintor está adequada.
Importante lembrar que existem diversos tipos de extintores, como o de água, gás carbônico e pó químico. Cada um deles é indicado para um tipo de incêndio, dependendo da origem.
Brigada de incêndios em condomínios: para que serve?
Os condomínios residenciais e comerciais devem contar com uma equipe de brigada de incêndio, em conformidade com as recomendações dispostas em lei.
Formada por moradores e funcionários voluntários do local, é uma medida eficiente para evitar tragédias em caso de incêndio, explosão, vazamento de gás e outros sinistros graves.
Para fazer parte da equipe, os participantes devem passar por um curso de brigada de incêndio, que pode ser ministrado por um engenheiro de segurança, bombeiro aposentado ou ainda por um bombeiro civil.
Durante o curso, de aproximadamente 3 horas, os brigadistas aprendem como manusear corretamente os extintores de incêndio, a identificar as classes do fogo e operar demais equipamentos de combate.
Além disso, os brigadistas também se reúnem para a elaboração de planos emergenciais, com rotas de fuga e evacuação, se necessário.