Quando recorrer ao guindaste?

Os guindastes têm grande importância para a construção civil devido à sua capacidade de poder levar objetos pesados para locais muito mais altos com um guincho acoplado na extremidade da corda.

Curiosamente falando, a criação dos guindastes é remota da época das pirâmides, segundo alguns historiadores, e, ao longo dos anos, foi recebendo processos poderosos de transformação para se tornar o que é hoje.

A história dos guindastes

Os primeiros modelos do guindaste começaram a aparecer com forma de guinchos e das talhas, que foram aos poucos revolucionando o modo como os materiais eram movimentados em meio aos campos de construção.

Eles passaram a substituir o uso de rampas, que eram comuns na época.

Contudo, o auge dos guindastes se deu durante o Império Romano, pois foi nessa época que diversas atividades da construção civil ganharam impulso e capacidade de evolução.

São notáveis que nesse período, inclusive, graças à evolução dos guindastes, foram erguidos monumentos colossais.

O mais antigo tipo de guindaste conhecido na história era um modelo mais rústico, composto simplesmente de uma estaca fincada ao solo. A roldana era encaixada na parte superior, sendo acoplada com uma carta que a atravessava.

Era dada, a função de controlar essa corda, à um operador e, desse modo, era possível erguer diversos tipos de materiais e objetos mais pesados.

Nessa época, a capacidade dos guindastes variava entre cento e cinquenta quilos até quatrocentos quilos, o que torna incrível comparar com a atualidade, que possui guindaste 220 toneladas de capacidade.

No período da Idade Média houve mais impulsos para a evolução dos guindastes. Naquela época os portuários eram obrigados a possuírem guindastes e estes eram operados por instrumentos de roda acoplados a cada um dos lados do instrumento.

No geral, nesse período, os guindastes eram mais utilizados em portos e em minas de carvão e eram considerados importantes, além disso, o preço de operação deles era bem mais baixo do que o do trabalho tradicional.

É importante ressaltar que os guindastes, nesse período, participaram de construções muito variadas e muitas pessoas tendem a crer que eles não eram usados na construção de igrejas e outros monumentos, para preservar a delicadeza da edificação, todavia, eram colocados até dentro das construções para facilitar o processo de construção.

Os guindastes conhecidos como guindastes de torre foram baseados em projetos de Leonardo Da Vinci.

Os guindastes na vida atual

Com o aprimoramento do uso do aço em diversos mecanismos, graças aos impactos das guerras mundiais e também da revolução industrial, os guindastes atuais são compostos, em toda sua estrutura, por aço fundido.

As cordas que são usadas nos tempos atuais possuem partes metálicas e de fibra, que garantem que possam aguentar ainda mais peso, sem risco de arrebentar.

É comum que empresas de construção civil possuam guindastes para realizar seus trabalhos em grande escala, inclusive, é possível locar guindastes dessas empresas e de outros órgãos especializados.

Sendo importante também, que consideremos aqui, que a evolução dos guindastes também está associada à evolução da arquitetura em si e, hoje, com projetos mais ousados e complicados, a tecnologia dos guindastes permite que eles possam ser utilizados de maneiras mais inusitadas.

Não somente para levantar peças e materiais pesados, foram sendo criadas novas modalidades de guindastes para trabalhos específicos.

O guindaste munck, ou caminhão munck, é um desses tipos de guindastes, mas é importante não confundir.

Apesar de trazerem consigo certas semelhanças, a diferença entre o munck e o guindaste tradicional está na capacidade do munck de levantar outras máquinas mais pesadas, utilizando braços mecânicos, com cuidado para que não haja danificação na hora da transição.

É válido ressaltar que as evoluções tecnológicas passaram a ser aplicadas em guindastes também.

Podemos ver isso observando o que vieram a se tornar os guindastes, que são feitos por intervenção remota, ou seja, o operador, que deveria estar dentro da cabine dos guindastes, está de longe controlando-o, por computadores.

Existem hoje iniciativas para agregar a automação aos guindastes, tirando cada vez a intervenção humana nesses projetos.

Esses trabalhos procuram automatizar os guindastes para que se tornem independentes e realizem trabalhos perfeitos e mais precisos.

Também podemos falar que – graças às novas rotinas de trabalho, que passaram a conscientizar ainda mais o operário sobre a questão da segurança do trabalho, juntamente às tecnologias que foram sendo agregadas ao passar dos anos – hoje o trabalho em obras é bem mais seguro do que no passado.